O monitoramento do uso de bicicletas através de contadores automáticos (fixos e móveis) é uma ferramenta importante para políticas públicas em prol da bicicleta. Na Europa, esse tipo de ação já é uma realidade bem difundida em praticamente todos os países. No Brasil, o monitoramento de ciclovias e rotas de cicloturismo, por exemplo, ainda é incipiente.
Uma análise realizada pela empresa Eco-Counter, em parceria com a Cycling Industries Europe, apresentou dados de uso de bicicletas do primeiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2019 (pré pandemia). Foram analisados tanto ambientes urbanos e o uso como transporte, quanto o cicloturismo nas diferentes rotas do EuroVélo. A pesquisa foi dividida entre o uso da bike durante a semana e aos finais de semana.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2019, o mesmo período de 2022 destaca-se pelo crescimento do uso de bicicletas em dias úteis. Em 9 dos 12 países estudados, o maior aumento no tráfego de bicicletas se deu na Polônia (+45%), Itália (+33%) e França (+33%).
Aos finais de semana, o uso de bicicletas aumentou significativamente nos anos de 2020 e 2021, impulsionado pelo lazer e atividade física recomendados em tempos de pandemia. O dado particularmente impressionante vem da Inglaterra, que registrou um aumento de 64% no uso de bicicletas aos finais de semana entre 2019 e 2022.
No cenário europeu como um todo o uso de bicicletas permanece muito positivo, com um aumento de 16% no uso durante semana e de 22% aos finais de semana. Os dados são provenientes de uma amostra representativa de contadores de ciclistas em 12 países europeus.
Veja a pesquisa em: https://bit.ly/biketraffic