O que bicicletas, cigarros, armas e bebidas alcoólicas têm em comum? De acordo com o texto da Reforma Tributária, em tramitação no Senado, muita coisa. Afinal, ele inclui a possibilidade de que as bicicletas sejam taxadas no contexto do novo Imposto Seletivo, que será criado para desestimular produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
“A mera possibilidade da inclusão da bicicleta no ‘imposto do pecado’ é um contrassenso por si só, pelo simples fato de que a bicicleta é uma ferramenta que representa o oposto dos produtos nocivos: ela faz bem à saúde e o seu uso auxilia no combate às mudanças climáticas”, afirma Rodrigo Coelho, presidente do Conselho Deliberativo da Aliança Bike.
Ao estender a incidência do imposto seletivo a produtos que também tenham alguma produção na Zona Franca de Manaus, o resultado será um aumento de impostos para 82% de toda indústria de bicicletas no país. Ainda, se a medida for aprovada como está, 89% das bicicletas comercializadas no Brasil ficarão mais caras para a população.
Com o intuito de impedir esse retrocesso, dezenas de organizações e empresas do setor de bicicletas lançam hoje a campanha #SALVEABIKE, que espera reunir o maior número possível de assinaturas em um abaixo-assinado que pede a retirada das bicicletas do Imposto Seletivo.
Assine agora: https://salveabike.com.br/
Ajude na divulgação da campanha, baixe os materiais, dispare nos grupos de whatsapp, envie para deputados e senadores do seu conhecimento. Vamos juntos impedir esse retrocesso!